domingo, 30 de junho de 2013

Projetos de sustentabilidade na construção civil


Enviado pelo aluno Emanuel Angelo, 1º E.M.

Como as empresas do sul ficaram mais verdes

Entre a Rio 92 e a Rio+20 muito se falou e pouco se realizou nas altas esferas governamentais em favor do meio ambiente. Daquela vez como agora se cogitou a criação de instâncias de governança global e de fundos para a conversão da economia convencional em economia de baixo carbono, mas quase nada foi feito. Daí a sensação de fracasso que ficou, para muitos, das cúpulas mundiais. Tive, entretanto, a oportunidade de observar um pouco mais de perto o que aconteceu nesses 20 anos no setor produtivo, e aí se pode afirmar que houve avanços consistentes. Este ano escrevi um livro sobre os 20 anos do Prêmio Expressão de Ecologia, uma premiação voltada a empresas (também há categorias para ONGs e setor público) da região Sul do Brasil criada pela Editora Expressão, de Florianópolis, logo após a Rio 92.
O prêmio conseguiu captar a cada ano o estágio ambiental das empresas, e assim acabou registrando o seu desenvolvimento no período. Essa trajetória está contada no livro, tendo como pano de fundo a evolução da consciência ambiental, o endurecimento da legislação e as mudanças na economia que exigiram uma reestruturação produtiva das empresas nos anos 90. Tudo temperado com histórias como as dos ambientalistas gaúchos José Lutzemberger e Magda Renner, que conseguiram alterar projetos de grandes indústrias ainda nos anos 70 e 80, tornando-as ambientalmente corretas.

Sustentabilidade



Sustentabilidade é a habilidade de sustentar ou suportar uma ou mais condições, exibida por algo ou alguém. É uma característica ou condição de um processo ou de um sistema que permite a sua permanência, em certo nível, por um determinado prazo.1 Ultimamente este conceito tornou-se um princípio, segundo o qual o uso dos recursos naturais para a satisfação de necessidades presentes não pode comprometer a satisfação das necessidades das gerações futuras, e que precisou do vínculo da sustentabilidade no longo prazo, um "longo prazo" de termo indefinido, em princípio.2
Sustentabilidade também pode ser definida como a capacidade do ser humano interagir com o mundo, preservando o meio ambiente para não comprometer os recursos naturais das gerações futuras. É um conceito que gerou dois programas nacionais no Brasil. O Conceito de Sustentabilidade é complexo, pois atende a um conjunto de variáveis interdependentes, mas podemos dizer que deve ter a capacidade de integrar as Questões Sociais, Energéticas, Econômicas e Ambientais.
Com a finalidade de preservar o meio ambiente para não comprometer os recursos naturais das gerações futuras, foram criados dois programas nacionais: o Procel (eletricidade) e o Conpet.
• Questão Social: Sem considerar a questão social, não há sustentabilidade. Em primeiro lugar é preciso respeitar o ser humano, para que este possa respeitar a natureza. E do ponto de vista do ser humano, ele próprio é a parte mais importante do meio ambiente.
• Questão Energética: Sem considerar a questão energética, não há sustentabilidade. Sem energia a economia não se desenvolve. E se a economia não se desenvolve, as condições de vida das populações se deterioram.
• Questão Ambiental: Sem considerar a questão ambiental, não há sustentabilidade. Com o meio ambiente degradado, o ser humano abrevia o seu tempo de vida; a economia não se desenvolve; o futuro fica insustentável.


Aluna: Ana Vitória Reis Deretti

Rendidos pela Sustentabilidade


Assuntos verdes estão na moda! Ser vegetariano, não usar sacola plástica, evitar produtos que prejudiquem o meio ambiente, entre tantas outras atividades que cada vez mais fazem parte do cotidiano da sociedade. O homem está tentando corrigir o mal que ele mesmo causou para a natureza!
E não são só os cidadãos que buscam formas de melhorar a qualidade de vida, as empresas também entraram no jogo. E as que ainda não se renderem à sustentabilidade, estão perdendo tempo – fica a dica!
Um estudo global da Nielsen realizado recentemente em 56 países, sobre Responsabilidade Social Corporativa, apurou que 66% dos consumidores ao redor do mundo preferem comprar produtos e serviços de empresas que sejam socialmente responsáveis. Apesar desse dado, apenas 46% estão dispostos a pagar mais caro por produtos verdes. “O preço sempre será um fator de extrema importância na decisão de compra dos consumidores”, afirma o analista de mercado da Nielsen Brasil, Claudio Czarnobai.
Segundo ele, os fabricantes devem se preocupar com a responsabilidade social que o produto transmite aos clientes, e devem entregar outros valores para serem percebidos com a relação custo X benefício. “As marcas que conseguirem desenvolver práticas, ações e produtos que tenham preocupações ambientais, e consigam achar uma boa equação de custo-benefício terão vantagem competitiva nos mercados.”
As iniciativas podem estar tanto no desenvolvimento de produtos, na comunicação empresarial ou na definição do sortimento. “É importante entender que tipos de ações das marcas são mais relevantes para os consumidores preocupados com esse tipo de tema”, sugere Czarnobai.
Mais um detalhe relevante para sair na frente da concorrência é conhecer o perfil de consumidor que realmente se preocupa com causas sociais e ambientais. De acordo com o estudo global, 63% deles têm menos de 40 anos e 66% acreditam que as empresas devem apoiar o meio ambiente. “Fabricantes e varejistas têm o desafio de decifrar e saber lidar com os consumidores, que estão cada vez mais atentos aos papéis que as empresas assumem no mundo de hoje”, conclui o analista.
Fonte: Ocioso
Pesquisa do aluno João Rafael, 2º E.M.

sábado, 29 de junho de 2013

Brasileiros revolucionam na fabricação de um cimento mais ecológico



Pesquisadores da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP) têm em mãos um projeto que promete revolucionar o mercado mundial de cimento. Eles criaram uma versão ecológica do produto, que permite dobrar a fabricação sem que seja necessário construir novos fornos e, conseqüentemente, sem aumentar a emissão do CO2, um dos principais vilões no efeito estufa.
Segundo o professor Vanderley John, um dos responsáveis pelo projeto, O cimento Portland tradicional é composto basicamente por argila e calcário, substâncias que, quando fundidas em um forno sob altas temperaturas, transformam-se em pequenas bolotas chamadas clínquer.

Os Animais Salvam o Planeta

Vídeo enviado pelo aluno Eduardo Sandrin, do 1º E.M.


Sustentabilidade em Construções Civis




Programa Casa Sul - Sustentabilidade em Construções Civis

Sustentabilidade em construções civis é a mais nova e promissora forma de construir sem agredir o meio ambiente.
A utilização de matérias ecológicas e tecnologias, voltadas para a redução de agentes poluentes, o uso racional da água e da eletricidade são as principais ações voltadas para a sustentabilidade.
Os primeiros passos rumo à sustentabilidade em construção civil teve início com estudos sobre o desenvolvimento ecológico. Esses projetos foram idealizados na Primeira Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, em Estocolmo, na Suécia, em 1972.
Ao longo das décadas seguintes novos conceitos foram criados e, mais tarde, aprimorados. Atualmente a prioridade é conscientizar a todos sobre a importância do desenvolvimento sustentável, demonstrando na prática que é possível suprir todas as necessidades dos povos sem esgotar as reservas naturais, preservando assim o ecossistema.
Contudo, a construção sustentável deve valer-se de todos os recursos naturais disponíveis como a iluminação natural, a captação e o aproveitamento das águas da chuva. Além de reservar espaços apropriados para a coleta seletiva de lixo.
Para isso, recomenda-se a utilização de produtos a base de água e dos totalmente sólidos, pois eles são os mais apropriados pelo fato de não emitir gases poluentes quando em contato com o oxigênio.
Outras precauções para diminuir aos danos ambientais são o uso de tintas sem solventes, a redução no consumo de água com a criação de poços artesianos e o uso da energia solar.
O conjunto dessas atitudes sustentáveis permite que a construção civil colabore de forma significativa na preservação ambiental.
Em algumas cidades os restos de obras estão sendo reaproveitados em outras construções gerando maior economia e deixando menos entulho em áreas verdes.
O fato é que cada vez mais surgem empresas dispostas a adotar a sustentabilidade como meta e prioridade em suas obras.

Aluna: Natália Inocêncio Valmorbida. 1º ano E.M.

Nosso Planeta

Muitos estudantes (principalmente) dizem: “mas e o que, que tem haver essa conscientização com o ENEM, Vestibular...” É possível apresentar algumas respostas...
            Se observarmos as plantas, sabemos que elas fazem fotossíntese cuja equação é: CO2 + H2O + energia solar = CH2O + O2. Agora uma pergunta: como as algas vão fazer fotossíntese com óleo em cima delas, considerando que o óleo inibe a captura de energia solar?
            Continuando esse pensamento voltado aos animais marinhos, muitos destes morrem por causa do mesmo problema citado anteriormente: óleo, petróleo, entre outros. Esses animais procuram luz solar e até mesmo o Oxigênio (O2), mas a única coisa que conseguem é morrer intoxicados por esses derivados do petróleo.
            Acontece na terra também apenas de forma diferente: queimadas, “buraco na camada de ozônio”, aumento dos gases do efeito estufa, entre outros.
            Um exemplo concreto é o da Arara Azul, uma das espécies de aves mais bonitas do Brasil e do mundo, devido à destruição de seu habitat, e a sua captura para o comércio só restam cerca de 3000 Araras.
            E o que isso tem haver com sustentabilidade. Tem haver que se reciclarmos não teria animais com risco de extinção, que se não jogássemos lixo a céu aberto não haveria poluição do lençol freático, que se as indústrias não fizessem tanto “gás”, CO2, CH4, o efeito estufa não seria aumentado a tanto e não aqueceria a terra a aproximadamente 4°C com relação ao séc. XX, entre outros vários problemas.
            Uma pergunta final: Não é legal conhecer mais sobre a natureza? E que tal salvarmos ela de agora em diante? Água potável, oxigênio (O2), aves, plantas, todos os seres vivos em geral, nada é para sempre. Vamos pelo menos tentar salvar o nosso planeta?

Texto escrito por Renan Celi Brun, 1ª série do Ensino Médio.

Água e qualidade de vida


Desde 1999 o Esplar vem desenvolvendo pesquisa sobre o potencial de plantas da caatinga para a produção de corantes naturais, com um mínimo de impacto ambiental, visando produtos alternativos que proporcionem agregação de valor e melhoria de renda para as famílias rurais.O Projeto Água e Qualidade de Vida objetiva aumentar a disponibilidade de água potável para o consumo das famílias no sem-árido e apoiar a luta das organizações por políticas públicas que facilitem o acesso à água de qualidade. O Esplar, integrante do Fórum Cearense pela Vida no Semi-Árido, difunde tecnologias apropriadas para a captação de água, em especial as cisternas de placas.
A partir do ano 2000, o Fórum assumiu a gestão do Projeto 1 Milhão de Cisternas, desenvolvendo essa tecnologia em 82 municípios. Em 2002 o Esplar assume atividades de execução do Projeto Dom Hélder Câmara para a realização de ações de capacitação e formação junto à agricultores e agricultoras de 18 assentamentos e 4 municípios. É indicado pela coordenação do projeto para ser ONG de referência em gênero, responsável por garantir esse enfoque nas atividades desenvolvidas pelo projeto.

Flavio Barbon 3ºEM

Crédito de Carbono


A partir dos anos 2000, entrou em cena um mercado voltado para a criação de projetosde redução da emissão dos gases que aceleram o processo de aquecimento do planeta.
Trata-se do mercado de créditos decarbono, que surgiu a partir do Protocolo de Quioto, acordo internacional que estabeleceu que os países desenvolvidos deveriam reduzir, entre 2008 e 2012, suas emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) 5,2% em média, em relação aos níveis medidos em 1990.
O Protocolo de Quioto criou o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), que prevê a redução certificada das emissões. Uma vez conquistada essa certificação, quem promove a redução da emissão de gases poluentes tem direito a créditos de carbono e pode comercializá-los com os países que têm metas a cumprir.

Universitários apresentam projetos de sustentabilidade na Mostra Casa & Cia Centro, em Santa Maria


A programação no anfiteatro da Mostra Casa & Cia Centro expõe os trabalhos e projetos feitos estudantes de instituições de ensino superior da região e de outros locais do Estado. Nesta quarta-feira, o anfiteatro da casa recebe os universitários que, durante o horário de funcionamento da mostra, vão expor os objetos de pesquisa e apresentar a metodologia desenvolvida.
Veja abaixo os projetos de sustentabilidade selecionados para a apresentação:

O grande problema do mundo contemporâneo

Desde que, no fim do século passado, o mundo tomou consciência de que uma grande crise ambiental estava se armando no horizonte de nossa existência, praticamente todos os países buscaram soluções para uma reversão nessa rota de colisão com a destruição planetária, em que nos encontramos no momento.

Algumas dessas ações globais, por exemplo, foram as conferências das Nações Unidas: em Estocolmo em 1972, no Rio em 1992 e em Joanesburgo em 2002. Apesar de duas grandes convenções e muitos outros compromissos terem emergido desses encontros, ao longo das três décadas que se sucederam, a biodiversidade continuou a desaparecer e as mudanças climáticas dão sinais, cada vez mais visíveis, de sua força destruidora e existe uma verdadeira erupção global de doenças emergentes e outras transmitidas por vetores. Além disso, a população mundial tornou-se majoritariamente urbana e a pobreza no mundo aumentou. Essas são, em verdade, apenas algumas conseqüências das graves alterações que o ser humano tem provocado em nosso planeta. Muitas outras se sucedem e as correções precisam acontecer mais rápido que a maior urgência recomenda.

No recente projeto do Milênio das Nações Unidas, em mais uma tentativa de criar soluções planetárias, a força tarefa em sustentabilidade ambiental chama a atenção para o excesso de debate com pouca ação e conclama a uma mudança pela ação expressa no seguinte texto:

"A comunidade das nações já debateu o suficiente. Nós encorajamos... que aja sobre suas recomendações. Ilumine o caminho e outros o seguirão para um mundo no qual o meio ambiente é mais sustentável, economicamente mais estável e socialmente mais justo".

Mas não só os governos ou a ONU tomaram consciência da necessidade de mudanças urgentes nos nossos paradigmas de desenvolvimento. As ONGs participaram do processo, no princípio cobrando mudanças por parte das empresas e governos. Depois de 1992, elas mais e mais se engajaram num esforço mundial pela sustentabilidade. As empresas, por sua vez, deram sinais claros de mudança quando participaram ativamente do nascimento e criação do desenvolvimento sustentável como uma nova e mais apropriada forma de fazer negócios. Hoje, muitas ONGs, a maioria dos governos e um grande número de companhias vêem claramente que os assuntos ambientais estão intimamente ligados aos assuntos sociais e econômicos e que da sua ação depende o futuro de nosso planeta. Agora é aproveitar o momento de convergência de objetivos pelos três setores, arregaçar as mangas e agir enquanto ainda há tempo.

Por Júlio César Piccolli, 3º E.M.

Pegada Sustentável

RECICLAGEM – Pegada Sustentável recicla tênis para destiná-los ao descarte correto



O programa Pegada Sustentável tem como objetivo reciclar tênis para destiná-los ao descarte correto. Mais especificamente, cimenteiras.
Lançado pela adidas em parceria com a RCR Ambiental, o projeto visa transformar os produtos inutilizáveis em energia nas fábricas de cimento. Para tanto, vai disponibilizar postos de coleta em todas as lojas da marca e mobilizar os consumidores para aderirem à campanha, em resposta ao que o diretor de Relações Institucionais e Sustentabilidade da empresa, Fabiano Lima, refere-se como “necessidade de mudança de paradigma”. “A pressão por um capitalismo diferente é cada vez mais necessária e queremos colaborar com isso”, disse durante a apresentação da iniciativa.
Segundo Lima, o projeto não está em sintonia apenas com a Política Nacional de Resíduos Sólidos mas também com as próprias expectativas da sociedade. Presente no lançamento do Pegada Sustentável, o secretário da Copa em São Paulo, Gilmar Tadeu, confirma a tese:  “Já existe uma consciência de coleta de resíduos. A sociedade vem avançando nesse tema e as instituições precisam corresponder, ajudar no trabalho de estimular essa consciência”, afirmou.
Para participar do programa Pegada Sustentável e garantir o descarte adequado dos calçados, basta o usuário entregar um par de exemplares sem condições de uso – de qualquer marca – nas lojas adidas. Todos os produtos entregues para reciclagem serão encaminhados para a RCRambiental, empresa de logística reversa e gestão ambiental, que irá receber os itens, descaracterizá-los e transportá-los até seu destino final: plantas de blendagem de resíduos, onde serão transformados em combustível para alimentar fornos de cimento, possibilitando seu reaproveitamento integral. Todo o processo seguirá rigorosamente as normas da legislação ambiental vigente no Brasil.
“Topamos entrar como parceiros na hora! É um projeto muito interessante. A adidas se faz responsável por todo o ciclo do produto, da fabricação à venda e ao descarte. Mas mobilizar o consumidor será um grande desafio”, pontua Eduardo Antequera, diretor financeiro da RCR Ambiental. Desafio que a adidas pretende superar em três linhas de ação: disponibilizar o máximo possível de postos de coleta para facilitar o acesso dos consumidores; estabelecer diálogo com eles por meio das redes sociais, principalmente com os mais jovens, a fim de estimulá-los, envolvê-los; e premiar com brindes especiais.
O cliente deverá assinar um termo de doação do calçado para reciclagem e receberá um brinde especial: nos três primeiros meses, um ingresso para visitar o Museu do Futebol (Pacaembu- SP). “Só a adidas poderia ter uma iniciativa desse tipo: fazer com que um tênis se transforme em algo em prol da sociedade”, elogia Cafu, ex-jogador de futebol e um dos embaixadores da adidas, marcando presença no evento. Inicialmente, o descarte será realizado nas sete lojas e onze outlets da adidas na grande São Paulo e capital. A partir de março o programa será ampliado para o restante do país.
“Com o programa Pegada Sustentável a adidas do Brasil engloba mais uma parte da sua cadeia de valor com ações sustentáveis, ou seja, a destinação dos nossos produtos ao fim do seu ciclo de vida. E não vamos parar por aí, estamos desenvolvendo um programa mais abrangente visando a Copa 2014. Mais do que um compromisso de desenvolvimento sustentável, temos aqui uma iniciativa de cidadania corporativa”, afirma Fernando Basualdo, diretor geral da adidas Brasil.

Por Anderson Soares, 1º E.M.

Seja um herói das florestas!


Décadas atrás, a Amazônia era uma paisagem plena de fartura e beleza. Aos poucos, ela foi sendo invadida por personagens que a transformaram radicalmente. Avançaram sobre a floresta o gado e a soja, os maiores vetores de devastação na região. Atividades muitas vezes ilegais, elas trouxeram a reboque mazelas como o trabalho escravo, a invasão de Terras Indígenas e a exploração madeireira.
Os grandes proprietários de terras que comandam o agronegócio usaram seu poder e conseguiram desfigurar o que resta das leis ambientais brasileiras. Não satisfeitos, eles ainda querem mais retrocesso. O governo, por sua vez, quer reduzir a Amazônia a um canteiro de obras para seus grandes empreendimentos, que passam por cima da floresta e dos povos tradicionais que as habitam.
É um cenário desolador. Mas a gente ainda pode reescrever essa história. Em parceria com outras organizações, o Greenpeace lançou um projeto de lei de iniciativa popular para acabar com a destruição de nossas florestas. Preservar as matas nativas é caminhar para um desenvolvimento verde e sustentável. A lei do desmatamento zero é o primeiro passo para o Brasil do futuro.
Essas não são apenas fases de um jogo, são fatos de uma dura realidade que pode virar permanente se não fizermos nada para mudá-la. Proteger as florestas é mais do que uma responsabilidade dos brasileiros – é um direito. Para engrossar esse coro, a Liga das Florestas precisa de mais heróis. Entre na disputa e ajude a salvar o que o nosso país tem de mais precioso.
Ao assinar a petição no site, compartilhar e estimular seus amigos a fazerem o mesmo, você acumula pontos, ajuda a proteger nossa herança florestal e ainda ganha recompensas. Brincando, a gente exercita a cidadania e aprende um pouco mais sobre a maior riqueza do nosso país. Participe!


Por Flávio Barbon, 3º E.M.

Biodiversidade Brasileira


O Brasil é um país de proporções continentais: seus 8,5 milhões km² ocupam quase a metade da América do Sul e abarcam várias zonas climáticas – como o trópico úmido no Norte, o semi-árido no Nordeste e áreas temperadas no Sul. Evidentemente, estas diferenças climáticas levam a grandes variações ecológicas, formando zonas biogeográficas distintas ou biomas: a Floresta Amazônica, maior floresta tropical úmida do mundo; o Pantanal, maior planície inundável; o Cerrado de savanas e bosques; a Caatinga de florestas semi-áridas; os campos dos Pampas; e a floresta tropical pluvial da Mata Atlântica. Além disso, o Brasil possui uma costa marinha de 3,5 milhões km², que inclui ecossistemas como recifes de corais, dunas, manguezais, lagoas, estuários e pântanos.

A variedade de biomas reflete a enorme riqueza da flora e da fauna brasileiras: o Brasil abriga a maior biodiversidade do planeta. Esta abundante variedade de vida – que se traduz em mais de 20% do número total de espécies da Terra – eleva o Brasil ao posto de principal nação entre os 17 países megadiversos (ou de maior biodiversidade).

O planeta Terra abriga diferentes paisagens naturais


A formação da palavra biodiversidade se dá pela união do radical Bio = vida e da palavra diversidade = variedade, por isso conclui-se que biodiversidade significa ‘variedade de vida’.
A biodiversidade reúne toda a variedade de vida, desde micro-organismos até animais e plantas. É o conjunto de espécies que estabelece uma inter-relação na qual cada ser, por mais simples que seja, tem uma função fundamental na composição do ecossistema.
A biodiversidade funciona como uma máquina, em que animais e vegetais são suas engrenagens. Por exemplo, se uma espécie de vegetal for comprometida, poderá ocasionar a extinção daquele animal que o tem como base de sua dieta. Esse animal que se extinguiu, por sua vez, possuía uma função na cadeia alimentar ou na própria natureza.
A preservação da natureza e da diversidade garante a proliferação da vida.
As indústrias têm focalizado sua atenção às florestas, para conhecer espécies que podem ser utilizadas como matéria-prima na produção de medicamentos e cosméticos, mas não pensam que essa exploração pode alterar ou impactar as áreas de possível extração.
O homem com sua capacidade de pensar, gerar riquezas e desenvolver tecnologias, cria várias coisas, mas não consegue (ou não quer) recriar o habitat que ele mesmo danificou.
Estudos revelam que nos próximos 25 anos, de duas a sete espécies em cada 100 vão se extinguir. É importante saber que cada planta extinta ocasiona a perda de 30 espécies de animais e insetos que dela dependem.

Mateus da Silva, 1ª série do Ensino Médio.

O Meio Ambiente



Nos tempos bíblicos, Deus ordenou ao patriarca Noé que construísse uma arca para abrigar um casal de cada espécie de bicho enquanto o mundo se afogava no dilúvio universal. A missão de Noé pode ter sido ainda mais extravagante do que a lenda sugere. De fato, passados dois séculos desde que o botânico sueco Carolus Linnaeus (1707-1778) começou a classificar as formas animais e vegetais de vida, não se sabe quantas espécies dotadas de patas, rabos, antenas, asas, guelras, folhas, caules ou raízes existem. "Em todas as classes, a cada dia se descobre uma espécie nova", garante o zoólogo Miguel Trefaut Rodrigues, da Universidade de São Paulo. Há algum tempo, com outros pesquisadores, ele passou vinte dias enfurnado na Mata Atlântica do sul da Bahia, onde encontrou nada menos de catorze espécies ao que tudo indica desconhecidas de répteis e anfíbios, incluindo uma perereca que, com seus 10 centímetros de comprimento, talvez seja uma das maiores da América do Sul.

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Sustentabilidade já!



A base de toda a sustentabilidade é o desenvolvimento humano que deve contemplar um melhor relacionamento do homem com os semelhantes e a Natureza.
Nagib Anderáos Neto
''O papel da educação para a sustentabilidade é trazer as questões para enfrentar as crises, é olhar para os próprios erros".
Por: Clacir Surdi, 3º E.M.

Mundo joga fora um terço dos alimentos que produz por ano



A cada ano, 1,3 bilhão de toneladas de alimentos vão parar no lixo em todo o mundo. Na ponta do lápis, um terço de toda a comida produzida pelo sistema agrícola global está sendo perdida, de acordo com um novo estudo do World Resources Institute (WRI) em parceria com o Programa Ambiental das Nações Unidas (Pnuma).

Lançado no Dia Mundial do Meio Ambiente, que este ano traz o tema "Pense. Coma. Poupe  - Reduza sua pegada ecológica”, o documento mostra que mais da metade dos alimentos desperdiçados na Europa, Estados Unidos, Canadá e Austrália ocorre na fase do consumo.
Por outro lado, nos países em desenvolvimento, cerca de dois terços da comida é perdida após a colheita e armazenamento. Esses dados representam um sério desafio para a capacidade do planeta de reduzir a fome mundial e ainda satisfazer as necessidades alimentares de uma população global em rápida expansão.

O estudo, que é baseado em pesquisa da FAO, faz uma série de recomendações, incluindo o desenvolvimento de uma "protocolo de perdas de alimentos e geração de resíduos", um padrão global de como medir e monitorar e perda de alimentos. Se o que é medido é gerenciado, um protocolo deste tipo poderia ajudar os governos e as empresas a unir esforços para reduzir o problema.

De acordo com o estudo, que foi divulgado hoje na Mongólia, o mundo vai precisar de cerca de 60 por cento mais calorias dos alimentos em 2050 em comparação a 2006, se a demanda global mantiver sua trajetória atual de crescimento.

Reduzir para metade as taxas atuais de perda de alimentos e desperdício, dizem os autores, poderia reduzir esta lacuna em um quinto. Isso também resultará em grande economia no uso da água, energia, pesticidas e fertilizantes, e seria um impulso para a segurança alimentar global.

O relatório mostra, por exemplo, que a água utilizada para produzir alimentos que é desperdiçada em todo o mundo a cada ano pode encher 70 milhões de piscinas olímpicas, enquanto a quantidade de terras cultiváveis usado para produzir comida desperdiçada é equivalente ao tamanho do México.

Dos bancos alimentares da comunidade na Austrália, com a utilização de silos metálicos de grãos pelos agricultores no Afeganistão, o estudo do WRI e do Pnuma mostra soluções simples e de baixo custo para reduzir a perda de alimentos e resíduos.

Um dos exemplos vem dos EUA. Para reduzir o tamanho das porções e, portanto, a quantidade de alimentos jogados fora todos os dias em suas cafeterias, algumas universidades americanas deixaram de usar bandejas (esquema prato feito) e introduziu um sistema de "pagar por peso".


Por: Ana Paula Carnieletto, 2ª série do Ensino Médio.

Brasileiros se preocupam cada vez mais com sustentabilidade




Moradores de um edifício residencial em Brasília conseguiram uma economia de mais de R$ 1 mil por mês. Depois de descobrir uma caixa d’água que estava desativada há anos, a síndica do prédio observou a quantidade de água que escorria da calha da cobertura quando chovia e se perdia na rua.

“Vi que caía muita água. Como queria fazer um jardim, decidi usar essa água para irrigação”, contou Vanda Maria Ramos. Segundo ela, a obra foi muita rápida e simples. “Tive que chamar um eletricista para colocar uma bomba para captação da água e um pedreiro fez o buraco em volta do prédio, levando a tubulação até a caixa d’água”, explicou.
Segundo Vanda Maria, enquanto a conta de água dos prédios vizinhos que fazem irrigação de jardim ultrapassa R$ 4 mil, a fatura mensal do edifício que administra não chega a R$ 3 mil.

O retorno desses investimentos, como o aproveitamento de água, energia solar e outras medidas ambientalmente sustentáveis, é levado cada vez mais em conta pelos brasileiros. Especialistas ambientais e da construção civil acreditam que os gastos na obra se pagam entre seis meses e um ano com a economia que é feita, por exemplo, na conta de água ou energia elétrica.

As placas de aquecimento solar (fotovoltáicas) têm sido cada vez mais usadas no país, principalmente para o aquecimento da água de chuveiro. Marcos Casado, diretor técnico e educacional do Green Building Council no Brasil, organização internacional de estímulo às construções verdes que emite certificações de construções sustentáveis em várias partes do mundo, acompanha o mercado há quase sete anos.

Segundo ele, os custos com esse tipo de construção já chegaram a ser 30% mais caro do com obras tradicionais. Casado ressaltou que hoje gasta-se, em média, 5% a mais do que em um empreendimento comum e esse custo inicial se viabiliza pela redução de custo operacional nas edificações.

A maior oferta de produtos e tecnologias oferecidas pelo mercado resultou no barateamento dos custos no decorrer dos anos. Marcos Casado disse que a redução no preço final do empreendimento é reflexo, também, do maior número de unidades produzidas.

O Ministério do Meio Ambiente disponibilizou uma cartilha em sua página na internet, com dicas de medidas que podem ser adotadas por qualquer cidadão. Entre essas informações estão, por exemplo, o posicionamento solar, a manutenção de vegetação nativa para o equilíbrio térmico e os sistemas de reaproveitamento de água da chuva.

O Rio de Janeiro é o segundo estado com o maior número de certificações em andamento no país - são 134 projetos em andamento e 12 empreendimentos certificados. São Paulo está em primeiro lugar, com 419 projetos que aguardam a certificação e outros 75 empreendimentos certificados.

De acordo com o GBC Brasil, os estados que mais investem em empreendimentos sustentáveis são os que têm maior participação de profissionais em cursos de especialização nesse tipo de obra. A organização capacita diversos especialistas do setor a partir de um programa que já formou mais de 45 mil profissionais em cursos realizados em 20 cidades do país.

Aluna: Gabriela Maria Carnieletto, 1º E.M.

Vídeo - O que é sustentabilidade?


Vídeo enviado pelo aluno Luiz Sendeske, do 1º ano do Ensino Médio.

Atitudes Sustentáveis

Pesquisa realizada pelo aluno Ezequiel Necher, 3º E.M.




Energia eólica

Atualmente, temos ouvido falar sobre o aumento de campos de captação de energia eólica. Este tem sido um recurso bastante usado para conseguir energia limpa, e promete vir pra melhor bastante a qualidade do planeta.
Desde 2005, existe um conselho especifico para tratar de questões ligadas à energia eólica, é o Conselho Global de Energia Eólica (Global Wind Energy Council – GWEC). Este tem conseguido divulgar este tipo de energia, gerando um fórum de discussões bastante relevante. Fazem parte do conselho, membros de mais de 50 países, somando 1.500 organizações.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Recursos de Sustentabilidade

Por Ivan Cezar Bruxel, 3ª série do Ensino Médio.

Sustentabilidade



Conceito de sustentabilidade 
Sustentabilidade é um termo usado para definir ações e atividades humanas que visam suprir as necessidades atuais dos seres humanos, sem comprometer o futuro das próximas gerações. Ou seja, assustentabilidade está diretamente relacionada ao desenvolvimento econômico e material sem agredir o meio ambiente, usando os recursos naturais de forma inteligente para que eles se mantenham no futuro. Seguindo estes parâmetros, a humanidade pode garantir o desenvolvimento sustentável.

Ações relacionadas a sustentabilidade

- Exploração dos recursos vegetais de florestas e matas de forma controlada, garantindo o replantio sempre que necessário. 
- Preservação total de áreas verdes não destinadas a exploração econômica.
- Ações que visem o incentivo a produção e consumo de alimentos orgânicos, pois estes não agridem a natureza além de serem benéficos à saúde dos seres humanos;
- Exploração dos recursos minerais (petróleo, carvão, minérios) de forma controlada, racionalizada e com planejamento.
- Uso de fontes de energia limpas e renováveis (eólica, geotérmica e hidráulica) para diminuir o consumo de combustíveis fósseis. Esta ação, além de preservar as reservas de recursos minerais, visa diminuir a poluição do ar.
- Criação de atitudes pessoais e empresarias voltadas para a reciclagem de resíduos sólidos. Esta ação além de gerar renda e diminuir a quantidade de lixo no solo, possibilita a diminuição da retirada de recursos minerais do solo.

- Desenvolvimento da gestão sustentável nas empresas para diminuir o desperdício de matéria-prima e desenvolvimento de produtos com baixo consumo de energia.
- Atitudes voltadas para o consumo controlado de água, evitando ao máximo o desperdício. Adoção de medidas que visem a não poluição dos recursos hídricos, assim como a despoluição daqueles que se encontram poluídos ou contaminados.

Benefícios

A adoção de ações de sustentabilidade garantem a médio e longo prazo um planeta em boas condições para o desenvolvimento das diversas formas de vida, inclusive a humana. Garante os recursos naturais necessários para as próximas gerações, possibilitando a manutenção dos recursos naturais (florestas, matas, rios, lagos, oceanos) e garantindo uma boa qualidade de vida para as futuras gerações.



Por Lucas Bonetti, 1º E.M.

Haztec: Tecnologia e Planejamento Ambiental






A Haztec Tecnologia e Planejamento Ambiental, empresa líder em projetos de sustentabilidade no Brasil e parceira do INEA (Instituto Estadual do Ambiente) no projeto “Rio Ama os Rios”, participou da inauguração 
de mais uma ecobarreira na cidade do Rio de Janeiro. Com a inauguração da nova ecobarreira, já são 9 equipamentos como este em funcionamento, ajudando a conter os detritos lançados dentro de rios. Fabricadas de material reciclável, essas estruturas flutuantes são colocadas transversalmente nas calhas dos rios, próximo à foz. Após a contenção, os detritos são recolhidos pelos ecogaris -- pessoal treinado para a coleta, que é feita nos ecopontos instalados próximo às barreiras. O material segue para a Febracom – Federação das Cooperativas de Catadores de Materiais Recicláveis – onde é reaproveitado. Além da despoluição, o projeto “Rio Ama os Rios” gera empregos, renda e promove educação ambiental.


Alunas: Amanda Dornelles e Marina Menegusso, 3ª série do Ensino Médio.

Planeta Azul

Letra da música enviada pelo aluno João Paulo Preis, do 2º E.M., que traz a tona o tema do desenvolvimento sustentável e da preservação do meio ambiente.

A vida e a natureza sempre à mercê da poluição
Se invertem as estações do ano
Faz calor no inverno e frio no verão
Os peixes morrendo nos rios
Estão se extinguindo espécies animais
E tudo que se planta, morre
O tempo retribui o mal que a gente faz
Onde a chuva caía quase todo dia
Já não chove nada
O sol abrasador rachando o leito dos rios secos
Sem um pingo d'água.
Quanto ao futuro inseguro
Será assim de Norte a Sul
A Terra nua semelhante à Lua
O que será desse planeta azul?
O que será desse planeta azul?

O rio que desse as encostas já quase sem vida
Parece que chora um triste lamento das águas
Ao ver devastada , a fauna e a flora
É tempo de pensar no verde
Regar a semente que ainda não nasceu
Deixar em paz a Amazônia, preservar a vida
Estar de bem com Deus.


De onde vem a Energia Elétrica?






O 1º ano A e B do Colégio Bom Jesus vem realizando uma das muitas aplicações do projeto ''Eu Tenho Atitude Sustentável'' sob a coordenação da Prof. Rita e da Prof. Silvana. A aplicação é baseada na origem da energia elétrica.

Casa Sustentável!

CASA SUSTENTÁVEL





Começando! E para isso a mudança de hábito é essencial.
Não desperdiçar energia elétrica é uma atitude que você pode incorporar ao seu cotidiano, e além de representar economia para seu bolso, ajuda a preservar o meio ambiente.

Algumas dicas de economia de energia elétrica que podem ser facilmente aplicadas ao seu dia-a-dia:

Sustentabilidade - Estilo de Vida

Letra de música enviada pelo aluno Emerson Vettorello do 2º ano do Ensino Médio, Colégio Bom Jesus de Palmas, no projeto ''Eu tenho atitude Sustentável''.

Com trabalho, sou legal
Eu tenho, minha identidade
Tenho meu valor
Também, conhecimento habilidade boa ação bons pensamentos
Agora tenho minha profissão meu emprego
Minhas metas a fazer
Sou uma pessoa pura
Mantenho a minha agilidade
busco fazer minha solução
1ª minhas tarefas com atenção
2ª minhas tarefas com dedicação


Sabedoria vem 

Eu busco a minha sustentabilidade com a minha boa ação, com atenção;
Minha oração é minha obrigação







segunda-feira, 24 de junho de 2013

Medidas para alcançar o Desenvolvimento Sustentável



As grandes decisões são tomadas pelas lideranças políticas, mas estar a par do assunto nos 

faz também participar dessas decisões!




Por Leandro de Jesus Marques, 3º E.M.

domingo, 23 de junho de 2013

Como Ser Sustentável

Nos tempos atuais, o termo sustentabilidade é tão batido e repetido a exaustão pela mídia que é praticamente impossível encontrar alguém que nunca tenha ouvido falar em meios de vida mais sustentáveis ou formas de levar uma existência em acordo com o bem estar do planeta em que vivemos.

Contudo, para muitos o conceito de ser sustentável ainda é algo estranho e longe de suas realidades. Afinal de contas, como nossas atitudes de pessoas normais e sem pretensões megalomaníacas poderia afetar o planeta e provocar alguma ameaça a existência de toda a raça humana? Como eu, que sou apenas uma formiguinha nesse enorme mundo, poderia contribuir para refrear a devastação do meio ambiente e a escandalosa onda de poluição e destruição de recursos naturais que nos assola?

Apesar da possível incompreensão e do absurdo que possa parecer, ser sustentável individualmente pode mesmo ajudar a resguardar a vida em nosso planeta e provocar um recuo na sanha poluidora que o homem vive hoje. Mas; como?

Basta ter pequenas atitudes sustentáveis ao longo de sua existência. Assim, o “ser sustentável” transforma-se numa legião de formiguinhas que juntas podem mudar o mundo e a forma como a humanidade afeta negativamente a vida em nosso mundo.

Medidas simples como economizar e reciclar papel. Reciclar latas e embalagens; não queimar lixo; economizar água e energia elétrica através de um uso mais racional desses recursos; garantir que as empresas que fornecem bens e serviços para você tenham também a mesma preocupação e recusando-se a consumir produtos de origem ilícita ou que tenham sido obtidos (extraídos ou fabricados) através de meios prejudiciais a natureza.

Agindo desta forma, você acabará por criar “uma onda” que se propagará ao seu redor e provocará novas mudanças em outras pessoas que, por sua vez, gerarão ondas em torno de si em uma pirâmide do bem que se espalhará por toda a sociedade.

É claro que ser sustentável num mundo de altíssimo consumo e onde as pessoas valem pelo que podem consumir e pelo que tem e não pelo que são e pelos exemplos que produzem; esse modo de vida tem lá os seus percalços e seus inconvenientes. Mas, com o passar do tempo e com a evolução da mentalidade geral e da educação ambiental que for fornecida para as pessoas comuns; essa forma de vida será aceita por toda a sociedade como a única forma realmente possível de prolongarmos a nossa existência nessa nossa ínfima e adorável bola de pedra que chamamos de Terra. Muito em breve; o “ser sustentável” estará colocado para a humanidade de uma forma até mesmo forçosa. Pois, no ritmo em que a degradação ambiental e a exploração dos recursos naturais ocorrem; o ser humano colocará sua própria existência em perigo, caso não mude seus conceitos e nem reveja a forma de encarar sua presença e sua interferência na natureza. As alterações climáticas e os problemas que só vemos aumentar a cada dia; deixarão bem claro que a mudança será uma questão de vida ou de morte.

Enviado por Gabriel Martins Mello da 2ª série do Ensino Médio.

Como fazer uma escola sustentável

Atitudes como combater o desperdício e consumir de forma consciente são bons caminhos para a preservação da natureza

Quando o assunto é trabalhar meio ambiente e fazer da escola um espaço sustentável, é comum achar que isso implica em reformas na estrutura física do prédio e altos investimentos. Não é bem assim. O fundamental é permitir que os alunos incorporem ao cotidiano atitudes voltadas à preservação dos recursos naturais."As crianças precisam iniciar esse processo desde cedo. Não basta falar e ensinar apenas com livros", diz Lucia Legan, autora do livro A Escola Sustentável, pedagoga e diretora do Instituto de Permacultura e Ecovilas do Cerrado (Ecocentro Ipec), em Pirenópolis, a 120 quilômetros de Goiânia. Também não adianta fazer um projeto de combate ao desperdício da água e deixar torneiras vazando e mangueiras abertas no jardim da escola.

Ser ecologicamente sustentável significa apostar num desenvolvimento que não desrespeite o planeta no presente e satisfaça as necessidades humanas sem comprometer o futuro da Terra e das próximas gerações. Tal postura se enquadra no conceito de permacultura, criado em 1970 e segundo o qual o homem deve se integrar permanentemente à dinâmica da natureza, retirando o que precisa e devolvendo o que ela requer para seguir viva. Parece complicado, mas pode ser posto em prática com ações simples, como não desperdiçar água, cultivar áreas verdes e preferir produtos recicláveis (saiba como implantar essas e outras medidas neste projeto). Sabe-se que, em pequena escala, tais procedimentos não revertem os danos causados ao meio ambiente, porém têm grande impacto na rotina escolar. "Temos consciência de que as iniciativas da escola são fundamentais para promover a conscientização dos alunos, os futuros adultos que tomarão conta do planeta", afirma Neide Nogueira, coordenadora do programa de Educação Ambiental do Centro de Educação e Documentação para Ação Comunitária (Cedac), em São Paulo.

Enviado por João Paulo Henkes e André Kempka da 2ª série do Ensino Médio.