sábado, 29 de junho de 2013

Pegada Sustentável

RECICLAGEM – Pegada Sustentável recicla tênis para destiná-los ao descarte correto



O programa Pegada Sustentável tem como objetivo reciclar tênis para destiná-los ao descarte correto. Mais especificamente, cimenteiras.
Lançado pela adidas em parceria com a RCR Ambiental, o projeto visa transformar os produtos inutilizáveis em energia nas fábricas de cimento. Para tanto, vai disponibilizar postos de coleta em todas as lojas da marca e mobilizar os consumidores para aderirem à campanha, em resposta ao que o diretor de Relações Institucionais e Sustentabilidade da empresa, Fabiano Lima, refere-se como “necessidade de mudança de paradigma”. “A pressão por um capitalismo diferente é cada vez mais necessária e queremos colaborar com isso”, disse durante a apresentação da iniciativa.
Segundo Lima, o projeto não está em sintonia apenas com a Política Nacional de Resíduos Sólidos mas também com as próprias expectativas da sociedade. Presente no lançamento do Pegada Sustentável, o secretário da Copa em São Paulo, Gilmar Tadeu, confirma a tese:  “Já existe uma consciência de coleta de resíduos. A sociedade vem avançando nesse tema e as instituições precisam corresponder, ajudar no trabalho de estimular essa consciência”, afirmou.
Para participar do programa Pegada Sustentável e garantir o descarte adequado dos calçados, basta o usuário entregar um par de exemplares sem condições de uso – de qualquer marca – nas lojas adidas. Todos os produtos entregues para reciclagem serão encaminhados para a RCRambiental, empresa de logística reversa e gestão ambiental, que irá receber os itens, descaracterizá-los e transportá-los até seu destino final: plantas de blendagem de resíduos, onde serão transformados em combustível para alimentar fornos de cimento, possibilitando seu reaproveitamento integral. Todo o processo seguirá rigorosamente as normas da legislação ambiental vigente no Brasil.
“Topamos entrar como parceiros na hora! É um projeto muito interessante. A adidas se faz responsável por todo o ciclo do produto, da fabricação à venda e ao descarte. Mas mobilizar o consumidor será um grande desafio”, pontua Eduardo Antequera, diretor financeiro da RCR Ambiental. Desafio que a adidas pretende superar em três linhas de ação: disponibilizar o máximo possível de postos de coleta para facilitar o acesso dos consumidores; estabelecer diálogo com eles por meio das redes sociais, principalmente com os mais jovens, a fim de estimulá-los, envolvê-los; e premiar com brindes especiais.
O cliente deverá assinar um termo de doação do calçado para reciclagem e receberá um brinde especial: nos três primeiros meses, um ingresso para visitar o Museu do Futebol (Pacaembu- SP). “Só a adidas poderia ter uma iniciativa desse tipo: fazer com que um tênis se transforme em algo em prol da sociedade”, elogia Cafu, ex-jogador de futebol e um dos embaixadores da adidas, marcando presença no evento. Inicialmente, o descarte será realizado nas sete lojas e onze outlets da adidas na grande São Paulo e capital. A partir de março o programa será ampliado para o restante do país.
“Com o programa Pegada Sustentável a adidas do Brasil engloba mais uma parte da sua cadeia de valor com ações sustentáveis, ou seja, a destinação dos nossos produtos ao fim do seu ciclo de vida. E não vamos parar por aí, estamos desenvolvendo um programa mais abrangente visando a Copa 2014. Mais do que um compromisso de desenvolvimento sustentável, temos aqui uma iniciativa de cidadania corporativa”, afirma Fernando Basualdo, diretor geral da adidas Brasil.

Por Anderson Soares, 1º E.M.

Seja um herói das florestas!


Décadas atrás, a Amazônia era uma paisagem plena de fartura e beleza. Aos poucos, ela foi sendo invadida por personagens que a transformaram radicalmente. Avançaram sobre a floresta o gado e a soja, os maiores vetores de devastação na região. Atividades muitas vezes ilegais, elas trouxeram a reboque mazelas como o trabalho escravo, a invasão de Terras Indígenas e a exploração madeireira.
Os grandes proprietários de terras que comandam o agronegócio usaram seu poder e conseguiram desfigurar o que resta das leis ambientais brasileiras. Não satisfeitos, eles ainda querem mais retrocesso. O governo, por sua vez, quer reduzir a Amazônia a um canteiro de obras para seus grandes empreendimentos, que passam por cima da floresta e dos povos tradicionais que as habitam.
É um cenário desolador. Mas a gente ainda pode reescrever essa história. Em parceria com outras organizações, o Greenpeace lançou um projeto de lei de iniciativa popular para acabar com a destruição de nossas florestas. Preservar as matas nativas é caminhar para um desenvolvimento verde e sustentável. A lei do desmatamento zero é o primeiro passo para o Brasil do futuro.
Essas não são apenas fases de um jogo, são fatos de uma dura realidade que pode virar permanente se não fizermos nada para mudá-la. Proteger as florestas é mais do que uma responsabilidade dos brasileiros – é um direito. Para engrossar esse coro, a Liga das Florestas precisa de mais heróis. Entre na disputa e ajude a salvar o que o nosso país tem de mais precioso.
Ao assinar a petição no site, compartilhar e estimular seus amigos a fazerem o mesmo, você acumula pontos, ajuda a proteger nossa herança florestal e ainda ganha recompensas. Brincando, a gente exercita a cidadania e aprende um pouco mais sobre a maior riqueza do nosso país. Participe!


Por Flávio Barbon, 3º E.M.

Biodiversidade Brasileira


O Brasil é um país de proporções continentais: seus 8,5 milhões km² ocupam quase a metade da América do Sul e abarcam várias zonas climáticas – como o trópico úmido no Norte, o semi-árido no Nordeste e áreas temperadas no Sul. Evidentemente, estas diferenças climáticas levam a grandes variações ecológicas, formando zonas biogeográficas distintas ou biomas: a Floresta Amazônica, maior floresta tropical úmida do mundo; o Pantanal, maior planície inundável; o Cerrado de savanas e bosques; a Caatinga de florestas semi-áridas; os campos dos Pampas; e a floresta tropical pluvial da Mata Atlântica. Além disso, o Brasil possui uma costa marinha de 3,5 milhões km², que inclui ecossistemas como recifes de corais, dunas, manguezais, lagoas, estuários e pântanos.

A variedade de biomas reflete a enorme riqueza da flora e da fauna brasileiras: o Brasil abriga a maior biodiversidade do planeta. Esta abundante variedade de vida – que se traduz em mais de 20% do número total de espécies da Terra – eleva o Brasil ao posto de principal nação entre os 17 países megadiversos (ou de maior biodiversidade).

O planeta Terra abriga diferentes paisagens naturais


A formação da palavra biodiversidade se dá pela união do radical Bio = vida e da palavra diversidade = variedade, por isso conclui-se que biodiversidade significa ‘variedade de vida’.
A biodiversidade reúne toda a variedade de vida, desde micro-organismos até animais e plantas. É o conjunto de espécies que estabelece uma inter-relação na qual cada ser, por mais simples que seja, tem uma função fundamental na composição do ecossistema.
A biodiversidade funciona como uma máquina, em que animais e vegetais são suas engrenagens. Por exemplo, se uma espécie de vegetal for comprometida, poderá ocasionar a extinção daquele animal que o tem como base de sua dieta. Esse animal que se extinguiu, por sua vez, possuía uma função na cadeia alimentar ou na própria natureza.
A preservação da natureza e da diversidade garante a proliferação da vida.
As indústrias têm focalizado sua atenção às florestas, para conhecer espécies que podem ser utilizadas como matéria-prima na produção de medicamentos e cosméticos, mas não pensam que essa exploração pode alterar ou impactar as áreas de possível extração.
O homem com sua capacidade de pensar, gerar riquezas e desenvolver tecnologias, cria várias coisas, mas não consegue (ou não quer) recriar o habitat que ele mesmo danificou.
Estudos revelam que nos próximos 25 anos, de duas a sete espécies em cada 100 vão se extinguir. É importante saber que cada planta extinta ocasiona a perda de 30 espécies de animais e insetos que dela dependem.

Mateus da Silva, 1ª série do Ensino Médio.

O Meio Ambiente



Nos tempos bíblicos, Deus ordenou ao patriarca Noé que construísse uma arca para abrigar um casal de cada espécie de bicho enquanto o mundo se afogava no dilúvio universal. A missão de Noé pode ter sido ainda mais extravagante do que a lenda sugere. De fato, passados dois séculos desde que o botânico sueco Carolus Linnaeus (1707-1778) começou a classificar as formas animais e vegetais de vida, não se sabe quantas espécies dotadas de patas, rabos, antenas, asas, guelras, folhas, caules ou raízes existem. "Em todas as classes, a cada dia se descobre uma espécie nova", garante o zoólogo Miguel Trefaut Rodrigues, da Universidade de São Paulo. Há algum tempo, com outros pesquisadores, ele passou vinte dias enfurnado na Mata Atlântica do sul da Bahia, onde encontrou nada menos de catorze espécies ao que tudo indica desconhecidas de répteis e anfíbios, incluindo uma perereca que, com seus 10 centímetros de comprimento, talvez seja uma das maiores da América do Sul.

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Sustentabilidade já!



A base de toda a sustentabilidade é o desenvolvimento humano que deve contemplar um melhor relacionamento do homem com os semelhantes e a Natureza.
Nagib Anderáos Neto
''O papel da educação para a sustentabilidade é trazer as questões para enfrentar as crises, é olhar para os próprios erros".
Por: Clacir Surdi, 3º E.M.

Mundo joga fora um terço dos alimentos que produz por ano



A cada ano, 1,3 bilhão de toneladas de alimentos vão parar no lixo em todo o mundo. Na ponta do lápis, um terço de toda a comida produzida pelo sistema agrícola global está sendo perdida, de acordo com um novo estudo do World Resources Institute (WRI) em parceria com o Programa Ambiental das Nações Unidas (Pnuma).

Lançado no Dia Mundial do Meio Ambiente, que este ano traz o tema "Pense. Coma. Poupe  - Reduza sua pegada ecológica”, o documento mostra que mais da metade dos alimentos desperdiçados na Europa, Estados Unidos, Canadá e Austrália ocorre na fase do consumo.
Por outro lado, nos países em desenvolvimento, cerca de dois terços da comida é perdida após a colheita e armazenamento. Esses dados representam um sério desafio para a capacidade do planeta de reduzir a fome mundial e ainda satisfazer as necessidades alimentares de uma população global em rápida expansão.

O estudo, que é baseado em pesquisa da FAO, faz uma série de recomendações, incluindo o desenvolvimento de uma "protocolo de perdas de alimentos e geração de resíduos", um padrão global de como medir e monitorar e perda de alimentos. Se o que é medido é gerenciado, um protocolo deste tipo poderia ajudar os governos e as empresas a unir esforços para reduzir o problema.

De acordo com o estudo, que foi divulgado hoje na Mongólia, o mundo vai precisar de cerca de 60 por cento mais calorias dos alimentos em 2050 em comparação a 2006, se a demanda global mantiver sua trajetória atual de crescimento.

Reduzir para metade as taxas atuais de perda de alimentos e desperdício, dizem os autores, poderia reduzir esta lacuna em um quinto. Isso também resultará em grande economia no uso da água, energia, pesticidas e fertilizantes, e seria um impulso para a segurança alimentar global.

O relatório mostra, por exemplo, que a água utilizada para produzir alimentos que é desperdiçada em todo o mundo a cada ano pode encher 70 milhões de piscinas olímpicas, enquanto a quantidade de terras cultiváveis usado para produzir comida desperdiçada é equivalente ao tamanho do México.

Dos bancos alimentares da comunidade na Austrália, com a utilização de silos metálicos de grãos pelos agricultores no Afeganistão, o estudo do WRI e do Pnuma mostra soluções simples e de baixo custo para reduzir a perda de alimentos e resíduos.

Um dos exemplos vem dos EUA. Para reduzir o tamanho das porções e, portanto, a quantidade de alimentos jogados fora todos os dias em suas cafeterias, algumas universidades americanas deixaram de usar bandejas (esquema prato feito) e introduziu um sistema de "pagar por peso".


Por: Ana Paula Carnieletto, 2ª série do Ensino Médio.